sábado, 3 de maio de 2014

Classe Média: Como é difícil carregar o Brasil nas costas


http://www.hariovaldo.com.br/site/2014/05/03/classe-media-como-e-dificil-carregar-o-brasil-nas-costas/



O debate proposto aborda um tema de extrema complexidade, sensível e muito abrangente. Mantendo o rigor científico, junto aos mais elevados sentimentos que garantem a ordem social, trataremos da delicada situação em que vive a classe média tradicional. A que sofre e pede socorro. Aquela que ao longo dos séculos enfrenta galhardamente as investidas comunistas, e hoje, neste recanto abandonado pelos céos, vive seu pior momento.
A classe média carrega o Brasil nas costas. Submetida ao escárnio e deboche, vilipendiada por escorchantes impostos que lhes são surrupiados, assiste perplexa o descaminho de seu sacrifício, sem obter qualquer retorno. Até mesmo a Segurança, a Saúde e a Educação são bancadas de seu próprio bolso, com custo astronômico. Mazelas de um estado incompetente e insensível aos clamores da sociedade.

O suor de seu trabalho é transformado em bolsas. Milhares delas. Que alimentam a vagabundagem. Ainda, é subjugada pelas cotas, que estimulam o racismo e preconceitos, com ignominiosos propósitos de privilegiar parasitas sem mérito, disputando covardemente vagas em emprego e universidades, com uma gente feia, que não quer trabalhar, ou estudar.

Peor, os flagelos dessa ditadura comunista vão além. A proibição de adquirir carros de luxo, se vestir com roupas de marca, celulares diferenciados e consumo de tecnologia em geral, frequentar restaurantes, cinemas, shoppings e baladas, morar nos bairros mais elegantes, extensões universitárias aqui ou no exterior, boa alimentação, eletrodomésticos (isso parece vulgar), empregadas domésticas de baixo custo, e por aí vai. Enfim, um quadro melancólico de privações e humilhação. Inevitavelmente lembra-se dos paradisíacos tempos FHCânus, quando nenhuma restrição existia. E maes, quando vão tomar um banho de civilização indo a Maiami para as compras, ou passear na Disney, enfrentam Aeroportos parecidos com rodoviárias, repletos de pessoas repugnáveis. É preciso entender as razões naturaes condicionantes. A classe média não tem seus próprios meios de transporte intercontinentais (e assim deve ser). Portanto, ficam a mercê d’essas condições sub-humanas. Sem falar em atrasos de voos, que em Paris pode ser agradável, mas aqui neste bananal, deve ser terrível.
A resistência é espartana. Combatem a radicalização populista desse (des)governo que aí está, movidos por refinada intelectualidade, cultura, elevados ideais, altruísmo e sensibilidade. Travam lutas dignificantes principalmente no mundo cibernético computadorizado do internet, onde exalam educação, aguçada estratégia, complexa argumentação, tornando-se um meio eficaz para lidar com aquela realidade.


Dentre os pontos pétreos a se monitorar e manter inclui-se não se limitando a:

- Colocar abaixo do chão as menções a este sôfrego rincão, comparando e enaltecendo as virtudes do North; isso é importante por lhes dar uma sensação de pertencer a uma raça superior, aliviando os complexos. Nunca entrar em discussões subversivas sobre soberania.

- Desqualificar veementemente todas as iniciativas e projectos desse governo que aí está, demonizando e desmoralizando todos os líderes e integrantes. Comparar com antigos governantes, jamais. Quando necessário, utilizar corretamente o chavão que todos os políticos são iguais, conforme lhes ensinamos.

- Seguir fielmente a doutrinação da Proba Imprensa Gloriosa, conforme a pauta pré-aprovada por nós da classe A++++. Por lá encontram excelentes colunistas, e porta vozes de nossos mais elevados interesses, principalmente ao mantê-los na órbita de discussões que se limitam a: corrupção, educação, saúde, segurança, não vai ter copa, transporte público, preconceitos classistas sociais, de gênero, de opção sexual, de religião, e outros dessa ordem. Esses temas ocupar-lhes-ão, de modo que jamais vão enveredar por interpretações críticas do contexto geral. Isso é uótemo.

Enfim, homens de Bens e Benz, mister se faz, urge pois, dar guarida aos desabafos da classe média, que sofre e pede socorro, fazendo-os crer que nos solidarizamos e damos amparo às suas reivindicações. Antes que percebam que a cenoura de milhões de dólares presa ao pescoço se mantém à distância constante de suas bocas, gerando riscos de desistirem da útil servidão como fiéis escudeiros. Imaginem um dia termos que sujar as mãos na tal luta de classes. Céos! Como diria Xram Lrak: “homens bons de todo mundo, uni-vos; classe média continue assim”.

Saudações Homembonísticas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário